Interessante comentário de Tiago Cavaco no Voz do Deserto:
"Os protestantes são muito pouco zen, nada dados a equilíbrios cósmicos e desconfiados de convergências filantrópicas. O seu individualismo parte da convicção de que o acerto de contas entre o pecado privado e Deus é sempre tão complicado que lhes sobra escasso tempo livre (o tempo livre é o fundamento do optimismo).
O que é paradoxalmente inesperado é que ao protestante não lhe compete o lamento. O protestante pode achar graça que o desencanto existencialista do Século XX lhe seja aparentado mas não tem vagar para adolescências poéticas. Há um mundo em direcção ao Inferno e o protestante tem muito trabalho pela frente."
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