Gadol Elohai - Joshua Aaaron

21.10.07

LGBT (?)

Uma sigla que me era desconhecida até agora: LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros). X X
Pois fiquei sabendo que A ESTRUTURA DE MISSÃO DO ANO EUROPEU DA IGUALDADE DE OPORTUNIDADES PARA TODOS - POR SOCIEDADE JUSTA – 2007 do Conselho de Ministros, Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, apresentou uma PROPOSTA DE RECOMENDAÇÃO, muito dirigida às autarquias, que contemplam entre muitas perplexidades, o que a seguir transcrevo nas temáticas da educação e cultura (mais tarde tratarei de trazer o documento na íntegra):
X " 4. Educação X _ Introduzir a temática LGBT na formação contínua de pessoal docente e não docente; X _ Promover referências positivas e a visibilidade da homossexualidade e da transsexualidade.” X (nas escolas) X X X Cultura:
Promover eventos culturais de temática LGBT no conjunto de actividades culturais. Incorporar a realidade LGBT na programação dos espaços culturais da rede pública, favorecendo a representação de modelos positivos. Promover, divulgar e fomentar a produção cultural de espectáculos infantis e juvenis que incorporem a realidade LGBT e que ofereçam às crianças e adolescentes registos positivos sobre a diversidade afectiva e sentimental (espectáculos, reuniões infantis e juvenis, contos, teatro, marionetas, jogos, ateliers, etc.). Incorporar a diversidade de orientação sexual e identidade de género nas campanhas de divulgação de eventos. Promover a aquisição de livros sobre a temática LGBT nas bibliotecas municipais e a organização de exposições sobre esta temática. "
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Por enquanto em forma de recomendação...no futuro, a ver vamos.
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14 comentários:

Alecrim disse...

Eu não sei qual é o caminho... mas era importante que não se descriminassem as pessoas, não achas?

Anónimo disse...

E deixa aparecer a Educação Sexual nas escolas para veres essas e outras "fomentações" no programa obrigatório...

alecrim

Não discriminar não implica que todos os comportamentos sejam considerados equivalentes. Eu não descrimino um comunista ou um fascista, mas isso não quer dizer que aceite que ponha essas ideologias ao mesmo nível que outras bem mais democráticas.

Pedro Leal

Alecrim disse...

Não sei, Pedro Leal, não sei...

Hadassah disse...

Alecrim,

Eu pessoalmente não concordo que se discrimine ninguém. E aliás é esta (senão é devia ser) a postura em geral de qualquer cristão.

A minha opinião sobre este assunto coincide com a do Pedro.

Corresponde à postura da igreja evangélica, que foi até consultada sobre este documento e que está patente em:

http://www.portalevangelico.pt/noticia.asp?id=3386

Por outro lado não posso admitir que aos meus filhos seja ensinado na escola que esses comportamentos são bons. Na prática é isso que se está a querer fazer. É mais do que quererem ser aceites (que já o são em larga medida).

Ultimamente vivemos quase a ditadura da Lei... está-se a querer impor leis a valores éticos e morais individuais e de grupo (como o caso de se querer tirar do código deontológico dos médicos a posição de ética em relação ao aborto, só porque existe uma Lei que o despenaliza).

Raquel Miriã disse...

O tema dá que pensar... creio que a tónica deve incidir realmente na importância de não haver discriminação, de se ensinar a respeitar o outro e ...ponto final.
Beijinho grande para ti e para os filhotes

Anónimo disse...

"Por outro lado não posso admitir que aos meus filhos seja ensinado na escola que esses comportamentos são bons."

Na minha opinião, a esses comportamentos, se outros os têm e não fazem mal a ninguém por isso, não os posso considerar bons nem maus numa perspectiva social (que é o que se trata aqui). A discriminação existe, infelizmente. E não vai ser os nossos filhos saberem que existem essas opções de vida, diferentes das dos pais deles, que lhes vai fazer alguma mal.

Hadassah disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Hadassah disse...

"se outros os têm e não fazem mal a ninguém por isso,"

Concordo João com o respeito pelos outros, desde que não me "imponham" os comportamentos...

Como deves imaginar não considero tais comportamentos como naturais, são opções de vida, que não estão de acordo com o modelo natural de família, o principal núcleo da sociedade e garante da continuidade da vida...sou portanto contra, que os meus filhos ouçam histórias, contos, leiam livros, em que a figura "casal" seja substituída por uma dupla que por si só não pode dar continuidade à vida, à família, a uma sociedade.

Não me parece nada saudável nem positivo para uma cabeça de uma criança, sinceramente. Até porque é ilógico no mais elementar.

Agora, se a minha filha se depara ocasionalmente com um casal de gays aos beijos (que já aconteceu no Comboio da Costa), que remédio tenho eu de lhe explicar que há Senhores com gostos estranhos e diferentes, mas que temos que os aceitar...

Sinceramente neste caso também não houve respeito pelos valores dos outros.

Alecrim disse...

Se é por aí, Hadassah, por os "casais" homossexuais não poderem ter filhos e dar continuidade à espécie, também há casais heterossexuais que não podem. Ou não querem. E estão no seu direito. Concordo contigo que, se dois gays se beijam à frente duma criança, não deviam. Mas são igualmente impudicas e desrespeitosas as manifestações públicas de paixão dos casais hetero...
Eu acho.

Anónimo disse...

deus disse amai-vos uns aos outros .... porke nao aceitais isso? custa muito.
a muitas formas de amor e pode ser um na forma ke desconheca-mos , mas sera ke por isso deixa de ser amor
.. entao ja agora o amor incomoda-vos? so porke e um amor ke deskonhecem... nao nao sou gay .. falou deus em gays? sera ke era preciso

Anónimo disse...

E se a homossexualidade não for uma opção, como o não é a transsexualidade? E se estes "comportamentos", "gostos", "opções de vida" não o forem, se o forem tanto quanto o ser heterossexual? Discriminar uma pessoa pelo que ela é e não escolheu deliberadamente ser (orientação sexual, cor da pele, género, etc) não é a mesma coisa que descriminar opções políticas (como o comunismo, o fascismo) e de estilo de vida (naturismo, veganismo,...). Se considerarem os distúrbios ou alterações da identidade sexual, e também as orientações sexuais diferentes, como uma doença congénita, como podem discriminar essas pessoas por esse facto? Também discriminam os que nascem com deficiências ou problemas "estranhos" mas que permitem à pessoa ser funcional na maior parte dos aspectos da sua vida?...

Hadassah disse...

Cara Ana,

Se reparar não incentivo nem apoio no meu post qualquer iniciativa à discriminação.


A questão é que não me parece correcto que a homossexualidade ou a transsexualidade passem a ser ensinadas às crianças como orientações naturais e normais, trantando-se de desiquilíbrios comprovados da personalidade. Foi a própria Ana que comparou a outros tipos de desequilíbrios.

Anónimo disse...

«não incentivo nem apoio no meu post qualquer iniciativa à discriminação».

Mas descreveu as propostas como "perplexidades". O tom do post leva a inferir que discorda do conteúdo das tais propostas.

«não me parece correcto que a homossexualidade ou a transsexualidade passem a ser ensinadas às crianças como orientações naturais e normais, trantando-se de desiquilíbrios comprovados da personalidade.»

Pelo que transcreveu no seu post, nada indica que vão ser "ensinadas", ou que o sejam como "orientações normais", sequer. Não pode negar que são naturais, existem desde que existe o Homem, existe no reino animal, não são artificialmente provocadas pela sociedade, que eu saiba. Pelo que li, trata-se de mostrar às crianças que os homossexuais e os transsexuais são pessoas normais.

Eu não disse que eram desequilíbrios da personalidade. A transsexualidade é obviamente um distúrbio do desenvolvimento (dissonância entre o sexo genético e/ou o sexo anatómico e/ou o sexo "cerebral"). A homossexualidade não sei, é mais complicado. Apresentei a possibilidade de vocês, os anti-homossexuais/homossexualidade considerarem isso como um distúrbio (visto que me parece óbvio que não se trata de uma opção, pelo menos não mais do que a heterossexualidade), e nessa óptica, a discriminação negativa dessas pessoas se tornar algo... desumana. Será o mesmo que descriminar alguém por ser esquizofrénico, ou ter paralisia cerebral, ou uma doença de pele, ou ter cabelo em carapinha e optar por não o esticar...

Hadassah disse...

Cara Anabananasplit não sou a favor da "promoção" deste tipo de orientações, principalmente junto de crianças...quanto mais em forma de "conto" (motivo principal da minha perplexidade).

Se me perguntar se concordo que sejam educadas no sentido de respeitar as diferenças e aí incluír todas as minorias sem promover uma em contreto, já lhe direi que sou 100% a favor.