Gadol Elohai - Joshua Aaaron

1.3.07

Amor divisível

Um dos meus maiores receios, antes de ser mãe pela segunda vez, era o de não conseguir amar na mesma medida o meu segundo filho, como à primogénita...
Ao cabo de um minuto de ter nascido, depois de o ter nos meus braços e agarrado no seu instinto de recém-nascido ao novo mantimento, compreendi dois mistérios do Amor de Deus:
  • Dividido por um sem número de filhos, a intensidade desse amor é sempre igual, nem maior nem menor.

  • Tal como eu amei primeiro os meus filhos antes ainda de terem nascido, é assim que Ele também nos ama, primeiro antes de O amarmos.

Aproveito para agradecer a todos os votos que me deixaram no último "post".

Desculpem ultimamente sempre o mesmo tema, mas é fruto da vivência intensiva da experiência recente.

Um abraço,

Hadassah

4 comentários:

Vilma disse...

É um paradoxo: amor divido, mas amor multiplicado! :D
DVA muito!

Vítor Mácula disse...

Quanto mais se dá mais nos habita... ;)

alealb disse...

não tem de pedir desculpas...
tem de aproveitar o momento incrível pelo qual estás passando...
beijos,
alê

Terpsichore Diotima (lusitana combatente) disse...

Olá, história linda...
obrigada pelo que nos contou; parabéns...
Só não concordo portanto com uma coisa: é pedir desculpa!!
...Por outro lado teria a sua lógica... a sua coerência, talvez, com ideias por de trás da nossa moralidade e religião, não é verdade...?
Sim.
Isso só mostra o como afinal esse tema ''maternidade'' (ao qual na seguinte entrada, agora não me lembro o que diz, mas chama-lhe qualquer coisa como ''trivialidades'', ou com esse significado), é uma questão entre as mais profundas e relacionadas com ''conversas com Deus''. Não será?
Acha que o mundo que criámos em que a ciência é uma conversa muito importante, enquanto que as coisas da maternidade são vistas como entre aquelas ''que qualquer animal faz'',e de tal maneira que não são faladas, é verdadeiro?
Eu penso que não.
:)
Cassandra